Poesia e sua vida
Singela e oprimida
Talvez triste e até vazia!
Ninguém entende ou recorda,
Seus caminhos e Nuances
Mas eu me lembro já faz tempo
Daquele tempo que não volta
Onde tudo era perfeito,
E quando amar não era defeito
Pelo menos assim ela achava
Até que a pobre poesia foi abalada
A Vida ,constantemente, a pressionava:
"Pare de sonhar, pare de os contaminar"
Jovem e perdida, Surrada e pela vida ferida,
Poesia teve em seu coração uma marca fendida
"Não ame nem confie, ou será sempre ofendida!"
Ah dona vida, como sabe convencer pensou a pobre poesia!
Mas mesmo assim muito confiou e se preocupou
Logo a dona poesia muito amou
E por muito amar muito sofreu
Mas quem viveu e conseguiu...
Viver sem amar, sofrer e confiar?
Logo a pequena poesia entendeu
Que por viver a compaixão que recebeu
Pode realmente dizer que viveu.
Muy bueno *---*
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